quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Camisa de botão








Amanhã

Não vejo a hora de te reencontrar

Será manhã

Tenho uma outra camisa

Mais botões pra você desabotoar


Amanhã

Tenho palavras para soletrar

Será manhã

Minha sacerdotisa,

Há outra canção que devemos entoar


De dois em dois botões

Um novo carinho

O peito agora encontra-se despido

Os músculos executam flexões

As mãos encontram seu caminho


A seqüencia das ações

compõem um torvelinho

O corpo não é mais insípido

E não contem as suas erupções

Ao chão a camisa de linho





P.S.: Não há nada mais prazeroso do que ter os botões da sua blusa sendo descontinuados por uma mulher.

Este poema versa sobre esse prazer indescritível que eu tentei tornar descritível.



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