
Amanhã
Não vejo a hora de te reencontrar
Será manhã
Tenho uma outra camisa
Mais botões pra você desabotoar
Amanhã
Tenho palavras para soletrar
Será manhã
Minha sacerdotisa,
Há outra canção que devemos entoar
De dois em dois botões
Um novo carinho
O peito agora encontra-se despido
Os músculos executam flexões
As mãos encontram seu caminho
A seqüencia das ações
compõem um torvelinho
O corpo não é mais insípido
E não contem as suas erupções
Ao chão a camisa de linho
P.S.: Não há nada mais prazeroso do que ter os botões da sua blusa sendo descontinuados por uma mulher.
Este poema versa sobre esse prazer indescritível que eu tentei tornar descritível.
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