sábado, 10 de abril de 2010

Million Dollar Baby - Menina de Ouro

É um filme que eu acho fantástico, emocionante e genial. Gostaria de compartilhar minhas percepções com meus leitores.


Realizador - Clint Eastwood

Elenco principal: Clint Eastwood - Frankie Dunn
Hilary Swank - Maggie Fitzgearld
Morgan Freeman - Eddie Scraps

Roteiro adaptado por: Paul Haggis

Sinopse: Por Anderson Pereira

Frankie Dunn é um veterano do boxe. Ele é o treinador de Willie, um boxeador bem sucedido que deve tudo que sabe a Dunn. Já Maggie Fitzgerald é uma mulher de 31 anos quando encontra Dunn pela primeira vez. Ela é inexperiente no boxe e não luta praticamente nada. Maggie solicita o veterano para treiná-la, ele recusa dizendo que não treina garotas. Apesar de notar o desinteresse de Frankie, ela não desiste de seu sonho e continua lutando por ele, dessa maneira, matricula-se na decadente academia do treinador. Ela acredita que será uma grande profissional se treinada pelo veterano. A presença de Maggie em sua academia incomoda bastante Frankie, ele nem sequer pensa na possibilidade de treiná-la. E quis devolver o dinheiro da mensalidade, mas desiste depois de saber que ela pagou seis meses adiantados.
O responsável por cuidar da limpeza e organização da academia é o velho Eddie Scraps, um antigo boxeador que teve sua carreira interditada por ter perdido a visão de um dos olhos em sua 109ª luta. Ele é o primeiro a notar certa vocação para o boxe em Maggie, sendo assim, começa a dar as primeiras dicas a ela. Ele a ensina como bater o saco e a manter sempre seu ombro erguido.
O destino de Maggie passa a mudar depois que Frankie sofre uma grande decepção com Willie. Seu boxeador decide arrumar um empresário e abandona o veterano. Quando este o diz que um empresário não pode ensiná-lo coisa alguma, o boxeador é enfático e dispara: “Você já me ensinou tudo que eu precisava saber.”
Frankie decide acatar a vontade de Maggie e treiná-la, mas explica que suas condições devem ser respeitadas. A primeira é que ela não poderia lhe dirigir perguntas ou contestar alguma decisão que ele viesse a tomar. A segunda é que ele a treinaria até que ela estivesse pronta para uma luta profissional, depois disso, ela teria que arrumar um empresário. Aceitas as condições, o treinamento começa. Maggie tem um aproveitamento notável, mas mesmo assim, como previsto, Frankie a encaminha para um empresário, abandonando-a. Embora tenha deixado Maggie sob a supervisão de outra pessoa, Frankie é curioso o bastante para ir assistir a primeira luta de sua ex-pupila e, ao vê-la perto da derrota, decide voltar a treiná-la, dessa vez como sua lutadora oficial.
A conexão de Frankie e Maggie, enquanto treinador-lutadora parece muito forte. Talvez o fato de o treinador estar afastado de sua filha contribua para isso. Ele a escreve cartas que sempre voltam para seu remetente. A esforçada lutadora parece preencher este vazio no coração de Frankie que, apaixonado por irlândes, decide dar um novo nome à garota, advindo da língua irlandesa. Para Maggie, que até encontrar o treinador era apenas uma garçonete de origem paupérrima, o veterano parece também uma espécie de pai, pois o dela morreu e os outros entes de sua família não são muito presentes e, além disso, são frios. A relação de Frankie e Maggie passa a ser mais profunda do que os dois poderiam imaginar. Tanto que Frankie, ao contrário do que fez com Willie, permite que Maggie dispute o campeonato. Um fato que vai mudar para sempre a vida dos dois.

Atrás das câmeras - curiosidades do filme:

-          - O título em Portugal é Sonhos Vencidos. Vejo que foi mais criativo e refletiu melhor o significado do filme. Porque Maggie realizou seu sonho (o venceu), porém depois seu sonho foi vencido, de certa forma. O título atingiu esse duplo sentido e se propôs a sair da mera tradução literal.
- Antes das filmagens, Hilary Swank teve apenas três meses para se preparar para as fimagens de Menina de Ouro. Mas, assim como sua personagem, teve perseverança e determinação. Ela ganhou 4,5 Kg de massa muscular.
-          - O filme foi rodado em apenas 38 dias.
-          - Sandra Bullock foi cotada para o papel de Maggie.

sábado, 27 de março de 2010

The Hurt Locker - Guerra ao Terror



Bem, como foi o filme do ano e eu ainda não tinha visto, resolvi acordar hoje de manhã com ele. Radical minha séance matinal, né? (risos) A seguir uma resenha (mal)feita por mim. Espero que gostem e comentem - nem que seja mentalmente!

O filme segue os passos de um esquadrão anti-bomba do exército norte-americano que atua na Guerra do Iraque. Fazem parte desta equipe três soldados, são eles ST Sanborn, Owen Geraghty e William James. Este último entra para o time em substituição ao Soldado Matt Thompson, após a morte deste na tentativa de destruir um explosivo.
No início ocorrem vários desentendimentos entre James e Sanborn, algo que ameaça a estabilidade do grupo. Entretanto, a convivência faz com que eles consigam encontrar afinidades e viver pacificamente, mesmo que eles se encontrem em um ambiente hostil, deparando-se com situações adversas e inesperadas onde suas vidas estão sempre em risco.
Apesar de faltar pouco mais de vinte dias para que a missão acabe e os soldados retornem aos seus lares, cada segundo em Bagdá parece eterno e é decisivo para esses profissionais que se arriscam em nome da ideologia de uma nação. As surpresas dessa terra adversa não param de surpreendê-los a cada instante, ou melhor, a cada dinamite.

sábado, 20 de março de 2010

Sobre livros e árvores de Natal


Estamos em um país de poucos leitores, onde o principal expoente do descaso à leitura é o próprio presidente. Mas isso não quer dizer que nosso país não tenha cultura e , muito menos, que não tenhamos pessoas inteligentes. Não é todo o mundo que não gosta de ler.

Poderíamos apontar como uma das causas da desmotivação da leitura em nosso país o preço dos livros. Tenho também como uma das causas para a não-leitura o tempo que o brasileiro passa trabalhando. Resta-lhe poucas horas em seu cotidiano para o lazer e ele prefere dedicar seu tempo a outras atividades, como o futebol, por exemplo. Nisso, todos sabem que somos imbatíveis.

Mas eu acho que poderíamos mudar esse quadro. Para tal, temos que começar com nossas crianças. Por isso me entristeço, como profissional das letras, quando vejo cenas de descaso com a leitura, tal qual a que presenciei como extencionista universitário no Natal do ano passado. Participava de um projeto que atuava em uma comunidade carente. No Natal deste ano que passou, as crianças dessa comunidade estavam destruindo livros antigos, dobrando as páginas ao meio e pintando-as de verde. Ao fim do trabalho, o livro ficava igualzinho a uma sanfona. Quase chorei. O pior foi uma colega que considero uma das mais críticas que tenho dizer que aquilo que eles faziam era arte.

Não considero destruir livros que, se não serviam mais para estudo nem consulta (algo de que jamais serei convencido), pelo menos serviria para recortar, para fazer trabalhos de pesquisa. O que seria destruir da mesma forma, mas seria uma destruição gradativa e que faria com que eles extraíssem o máximo possível o que os livros que estavam para ser sacrificados tinham a oferecer.

Quando perguntei o porquê de eles fazerem aquilo, a resposta foi: "Os livros são velhos!" Será que tudo que é velho tem que ser descartado? E os nossos idosos, pessoas que tem uma carga cultural e de conhecimento rica, devem ser exterminados e transformados em árvores de Natal?

Agora me pergunto: será que essas crianças vão chegar um dia a entender a importância de um livro para a constituição da moral de uma pessoa e para a documentação da cultura de um povo? Isso não sei, mas com certeza terão ou vão querer ter árvores de Natal em suas casas.

Não é só isso que me revolta. As poucas pessoas que lêem no Brasil, perdem seu tempo com autores como Paulo Coelho, Stephenie Meyer, J. K. Rowling (nem sei se esse é o nome dela mesmo, nunca li Harry Potter), Crônicas de Nárnia, auto-ajuda... Ninguém se preocupa com os clássicos, será que eles são tão velhos assim? Definitivamente não. La Fontaine é um autor do século XVI e continua sendo bastante atual, ele fala de vícios e virtudes humanas que ainda coexistem na sociedade de hoje!

E de que fala Paulo Coelho e Stephenie Meyer, os dois piores escritores do mundo, cujas obras se preocupam em atingir a cultura de massa, atendendo aos interesses mercadológicos? É difícil dizer, porque são obras (?) (obras?) contraditórias e que não tem coerência interna e enganam o leitor através de uma linguagem rápida e de efeito. Mas não tem conteúdo algum, dessa maneira, não atingem a academia, são malhados pela crítica literária e serão esquecidos tão rápido quanto atingiram o estrelato.

Para saber o porquê de obras como essas não terem valor lierário algum, eu aconselho ler o livro " Por que não ler Paulo Coelho..." de Janilto Andrade. Ele cita apenas O Alquimista como exemplo (até porque foi o único que, com muito esforço, ele conseguiu ler) mas serve para todos os Best-sellers sem conteúdo.

A prova de que Stephenie Meyer não é uma autora séria é, não só a proposta de seu Crepúsculo, mas também o fato de ela escrever uma saga pelo simples motivo de o primeiro livro ter feito sucesso. Vocês acham que Machado de Assis teria escrito a continuação de Dom Casmurro, por exemplo? Só porque percebeu que poderia ter um maior retorno comercial?

Bem, essa história da leitura no Brasil (e no mundo também) é bem delicada e deve ser bem discutida.

Eu tentei ler Meyer e Coelho, mais de uma vez, quis até ver o filme, mas é de um mal gosto tão contagiante que não se consegue passar mais de 30 minutos na presença de histórias tão mal escritas, tão mal elaboradas, tão cheias de frases de efeito e sem nenhum conteúdo consistente.

Queria ver Stephenie Meyer e Paulo Coelho no lugar daqueles livros destruídos por aquelas crianças inocentes, sendo transformados em árvore de Natal. Assim estaria fazendo jus a sua real serventia. A lata de lixo mais próxima quando o Natal passar.

Anderson Pereira.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Show da Pitty em João Pessoa 19 de março de 2010



O terceiro show da cantora Baiana Pitty e sua banda de mesmo nome aqui em João Pessoa conseguiu reunir maior público do que nas atrações anteriores. Foi o segundo da trilogia patrocinado pela Prefeitura da cidade de João Pessoa.

Confira detalhes do show e também minha trajetória meio bem-sucedida rumo ao camarim da roqueira. Em tópicos.

O show aconteceu na Praia de Tambaú no Busto de Tamandaré.

O show de abertura ficou por conta da banda No Skill.

Ela estava de preto.

A cantora, como sempre faz, interagia com o público de maneira muito simpática e acolhedora.Sempre dizendo que estava muito feliz de estar alí naquela situação e também passando o microfone e os versos de algumas músicas, por muitas vezes, parao público ouvinte e delirante.

Diferente do outro show, a maioria das pessoas alí sabiam cantar muito bem todas as músicas lado b do disco Chiaroscuro e até uma que é do Chiaroscope ("Sob o sol").

A playlist do show não deixou a desejar não. Ela tocou os sucessos que bombaram nas rádios durante toda a sua carreira como: "Memórias", "Na Sua Estante", "Semana que Vem", "Déjà Vu", "Brinquedo Torto", "Pulsos" e "Admirável Chip Novo". Sem falar de "Máscara" onde...

Onde o já tradicional medley com "Another brick on the Wall" do Pink Floyid deu espaço ao megahit "Bad Romance" da cantora Lady GaGa. Não teve fã que não tenha cantado o "oh oh oh oh oh, oh oh oh oh, caught in a bad romance" puxado por Pitty.

As músicas do disco Chiaroscope, claro, também estiveram presentes: "8 ou 80", "Medo", "Água Contida", "Fracasso", "Desconstruindo Amélia", "Trapézio" e, claro, a música que segundo ela, "atingiu espaços que a gente não imaginava que ela pudesse chegar"... "Me Adora" deixou o público eufórico. Foi a penúltima canção. O encerramento ficou por conta de pulsos. Bem conveniente, já que uma parte da letra diz: "Guarda os pulsos pro final, saída de emergência".

Ao fim do show os fãs mais fieis, dentre eles o blogueiro Anderson Pereira (que vos fala), tentaram estabelecer algum contato com a baiana, algo quase impossível. Alguns brigaram e apanharam dos seguranças. Eu fiz a linha mais calminho e, no fim, acho que foi isso que fez com que eu conseguisse alguma coisa.

Durante o show conheci uma galera legal. A gente acabou se distanciando, mas nesse momento da busca insana por algum contato, autógrafo ou mesmo chegar um pouco mais perto da nossa artista nos reuniu. Fui logo pedindo desculpas a eles porque teve um momento em que eu fui obrigado a tomar a frente deles ou ficaria sem lugar. Deveria ter agradecido também, se não fossem eles, não teria chegado tão perto da Pitty e visto ela com a nitidez que pretendia quando saira de casa.

O fato é que, no momento em que a Pitty se foi ( =( ), o acesso ficou mais fácil. Daí entrei junto com eles. Lá estava o Duda, falei com ele que tomava uma cerveja e atendia os fãs, parabenizei pelo show e disse: "Vocês vão voltar, né? Ainda esse ano?" Ele respondeu que sim e disse "Se o Ricardo [se referindo ao prefeito] chamar!" Nesse momento não pedi autógrafo. Bobeei, não levei máquina, não levei caneta, não levei ao menos meu celular. Por isso peço obrigado a Joingrid, que me perguntou se eu queria tirar foto com o baterista. Lá fui eu...



Ficamos mais um pouco lá dentro e, além de Duda, encontramos o Joe saindo do camarim. Também tiramos fotos com ele.

Chegou uma hora que tomei coragem e pedi autógrafo pro Duda. Foi em um guardanapo...

Saí de lá dizendo que foi legal porque a gente conheceu 50% da banda.

Vai demorar pra eu esquecer essa noite. Um dos melhores shows em que já estive. A banda Pitty é fantástica.

Pena que aqui não dá pra contar detalhes, mas se eu lembrar de algum depois que seja muito relevante, postarei nos comentários. Ainda estou me recupernado das emoções. Só faz 3 horas e meia que o show acabou e eu estou aqui escrevendo.

É a vida de um homem de letras...
É a vida de um Rockman...

Ao retorno de Pitty à capital paraibana pela quarta vez! Quem estiver de acordo levanta o mouse!

=]
Anderson Pereira.

sábado, 13 de março de 2010

Ama nada

Por que não acordo com a manada?
Por que não durmo às madrugadas?
Por que sofrer por quem ama nada?
Por que machucam, asma-drogadas?

Porque não me misturo à manada!
Porque me inspiram as madrugadas!
Maldita seja a ama nada!
Afastem-se asma-drogadas!

Divirta-se com sua manada...
No inferno com suas armas-drogadas....
Porque sei que és uma ama nada...
Então, liberte-me de suas má-drugadas

Que estilos de texto você prefere ler?